299 research outputs found

    The continuity of a new era in the AE&M

    Get PDF

    The continuity of a new era in the AE&M

    Get PDF

    Excrecao urinaria de albumina no diabete melito insulino-dependente : metodos de avaliacao em repouso e apos exercicio fisico

    Get PDF
    Os objetivos do presente estudo foram: 1) avaliar o efeito sobre a variabilidade da excreção urinária de albumina dos fatores : manutenção de uma mesma dieta, quanto à composição e conteúdo calórico, período de coleta de urina e controle metabólico do diabete (estudo I) e 2) avaliar a resposta albuminúrica ao exercício físico máximo em indivíduos com diabete mélito insulino-dependente (estudo II). Do primeiro estudo participaram 32 pacientes com diabete mélito insulino-dependente, 18 homens e 14 mulheres, com idades de 12 a 48 anos (média 25.7 anos) e tempo de doença de 2 a 22 anos (média de 8.2 anos), sem hipertensão arterial sistêmica, infecção urinária, insuficiência cardíaca e cetonúria ou proteinúria. Como controles foram avaliados 13 indivíduos normais, cujas características físicas e idades eram semelhantes às do grupo diabético. Na mesma ocasião em coletado sangue para dosagem sérica de glicose plasmática de jejum, frutosamina, colesterol e triglicerídeos e urina de 24 horas, separada em ternos diurno e noturno para determinação de excreção urinária de albutruna e uréia urinária. Nos três dias do estudo os indivíduos eram orientados a ingerir uma dieta semelhante, o que foi comprovado posteriormente através da avaliação nutricional dos registros das dietas. Os resultados do primeiro estudo mostraram que não houve correlação entre a albuminúria noturna, diurna e de 24 horas com a ingestão calórica, proteica, lipídica e de carboidratos média, tanto em indivíduos normais como diabéticos. A dieta ingerida foi semelhante nos 3 dias de estudo nos dois grupos estudados. Observou-se que a excreção urinária de albumina determinada na urina coletada por 24 horas era, em média, 1.2 vezes maior do que aquela obtida no período noturno; quando determinada em urina diurna, era 1.3 vezes maior do que a noturna, além de que a albuminúria apresentava correlação positiva entre cada tipo de coleta utilizada. A excreção urin.ária de albumina noturna de indivíduos nonnoalbuminúricos foi de 6.4 ± 0.8 JJ.g/min e a de 24 horas foi de 6.57 ± 0.7 pg/min, maior do que a dos individues normais estudados (3.3 t 0.4 pg/m.in e 4.1 ± 0.6 pglm.in, respectivamente). O coeficiente de variação da excreção urinária de albumina noturna foi de 39 e 42%, da diurna de 40 e 39% e da de 24 horas de 28 e 32% para os indivíduos diabéticos e normais, respectivamente. Observou-se correlação positiva entre a glicose plasmática média e a excreção urinária de albumina noturna (r=0.32) e entre a frutosamina -nédia e a excreção urinária de albumina noturna ( r=0.43). No segundo estudo foram avaliados 13 pacientes com diabete mélito insulino-dependente, com idades de 16 a 32 anos (média de 22.3 anos), todos do sexo masculino, com tempo de diabete de 2 a 21 anos (média de 6.6. anos), sem microalbuminú.ria em repouso, semelhantes fisicamente e quanto à idade e sexo aos controles normais, em número de 5 Todos foram submetidos a mn teste de esforço máximo para determinação da albuminúria pós-exercício, após preparo com hidratação oral por aproximadamente 2 homs, com o objetivo de obter excreção urinária de albumina prévia ao exercício baixa ( <20 pg/m.in) e semelhante entre os indivíduos testados. As respostas metabólicas, cardiovasculares e físicas ao teste de esforço máximo foram semelhantes para os dois grupos estudados. A excreção urinária de albumina pré-exercicio foi de 6.5 ± 1.6 lJg/min no grupo diabético e de 6.9 ± 3.9 ug/min no grupo controle. A alburninúria determinada após o exercício físico foi de 161.2 ± 31.6 ~mínimo primeiro grupo c de 304.6 ± 130.8 Jl81'min no segundo. Estes resultados não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. O coeficiente de variação da excreção urinária de albumina pós-exercício foi de 41%. Observou-se correlação positiva entre a excreção urinária de albumina obtida em amostras pré e pós-exercício (r de 0.53) e diurnas e de 24 horas e pós-exercício (r de 0.74 e 0.71 respectivamente). Os resultados obtidos nos dois estudos nos permitiram concluir que: 1) a excreção urinária de albumina medida em urina de 24 horas é maior do que a medida durante a noite, provavelmente devido a diferenças na atividade física e ou postura; 2) os pacientes com diabete mélito insulino-dependente normoolbuminúricos apresentam maiores valores de excreção urinária de albumina do que os indivíduos normais, o que não pode ser expliCAdo pela dieta ingerida habitualmente nem pelo exercício físico regular, mas sim por fatores reversiveis que causam aumento da albuminúria, como descontrole metabólico moderado ou pela presença, dentre estes pacientes, de indivíduos em fase de transição para microalbuminúria.; 3) 8 variabilidade da excreção urinária de albumina não deve estar relacionada 8 variações na ingestão alimentar, já que permanece elevada com a manutenção da dieta regular e 4) a coleta de urina para medida de albuminúria após exercício físico máximo não nos parece recurso útil no diagnóstico precoce da nefropatia diabética, já que, como as de repouso, apresenta alta variabilidade, além de refletir as mesmas alterações observadas em condições basais.The purposes of the present study were: 1) to evaluate the effect on the variability of urinary albumin excretion of: maintainance of the same diet, concerning the oomposition and caloric content, time of urine collection and metabolic control of diabetes (study n and 2) to evaluate the albwninuric response to maximum physical exercise in insulin dependent diabetic individuais (study ll). In the first study, 32 insulin-dependent diabetic patients have participated, 18 men and 14 women, aged 12 to 48 years old (average 25.7) and diabetes duration from 2 to 22 years (average 8.2), without systemic hypertension, urinary tract infection, heart failure and ketonuria or proteinuria. As controls, 13 normal individuais were evaluated, whose physical characteristics and ages were similar to those of the diabetic group. Blood was collected for determination of fast plasmatic glucose, fructosamine, cholesterol and triglycerides, simultaneously with 24 hour urine collection, divided in day and night collection for urinary albumin excretion and urinary urea determination. During the 3 days of the study, the individuais were oriented to ingest a similar diet, which was confirmed afterwnrds, through nntricional evaluation of the diet records. The results of the first study showed that there was no correlation between nocturnal, diurna} and 24 hour albuminuria and the avemge intake of caloric energy, prateio, fat and carbohydrntes, in normais and diabetic individuais. The ingested diet was simular in the three days of study for both groups. It was observed that 24 hour urinary albumin excretion was 1.2 times greater than that collected through the night; when it was determined during the day, it was 1.3 times greater than that collected through the night. Besides that, albuminuria was positively correlated between each type of urine collection. The noctunal uriruuy album.in excretion of normoalbuminuric individuais was 6.4 ± 0.8 J.181min, and the 24 hour one was 6.57 ± 0.7 g/min, greater than that of the normal individuals studied (3.3 ± 0.4 J.181min and 4.1 -t 0.6 min , respectively). The coefficient of variation for nocturnal urinary albumin excretion was 39 and 42%, the diumal40 and 39% and the 24 hour 28 and 32% for normal and diabetic individuals, respectively. A positive correlation was observed between average fasting plasma gluoose and noctumal urinary albumin excretion (r=0.32) and between average fructosamine and noctumal urinary albumin excretion ( r= 0.4 3). In the second study, 13 insulin-dependent diabetic patients were evaluated, aged 16 to 32 years old (average 22.3), all male, with diabetes duration from 2 to 21 years (average 6.6), without microalbuminuria at rest, physically and with ages and gender distribution similar to 5 normal controls. Ali of them performed a maximal exercise test for determination of post-exercise albuminuria, after being prepared with oral hydration for 2 hours, with the purpose of obtaining a low urinary album.in excretion previous to the test ( < 20 J.lglmin) and similar between the individuals tested. The metabolic, cardiovascular and physical responses to the maximum exercise test were similar for both groups studied. The pre-exercise urinary albumin excretion was 6.5 ± 1.6 p.g/min in the diabetic group and 6.9 ± 3.9 J.lg/min in the control group. The albuminuria determined after physical exercise was 161.2 ± 31.6 J.lglmin in the first group and 304.6 ± 130.8 JJg/min in the second one. These results were not statiscally different betwecn the groups. ll1e coefficient of variation of post-exercise urin.aiy album.in excretion Wftl! -4 1 o/o. A positive correlation was observed betwecn urinary albumin excretion obtained before and after exercise (r 0.53) and diumal and 24 hour and post-exercise albuminuria (r=0.74 and 0.71, respectivelly). The results obtained in the two studies let us to conclude: 1) that urinary albumin excretion measured in 24 hour urine collection is greater than that measured over night, probably due to differences in physical activity and posture; 2) that the normoalbwninuric insulin-dependent diabetic patients have greater urinary albumin excretion than normal individuais, which cannot be explained by the usual ingested die~ neither by regular physical exercise, but by reversible factors that increase albuminuri.a, such as modera te metabolic discompensation or presence, among these patients, of individW!.ls in transition to a microalbuminuric phase; 3) the variability ofuriruuy albumin excretion should not be related to variation in diet intake, as it is elevated with the maintainance of the regular diet; 4) the urine collection for measurement of albuminuria after maximal exercise doesn't seem to be useful resource in the early diagnose of diabetic nephropaty, as, l.ike those obtained at rest, it has high variability, besides reflecting the same alterations observed in basal conditions

    Modern insulins, old paradigms and pragmatism : choosing wisely when deciding how to treat type 1 diabetes

    Get PDF
    There is a clinical imperative to improve metabolic control in the treatment of patients with type 1 diabetes, but in doing so, hypoglycemia should be avoided at all costs. Insulin analogues and the assumption they would better mimic the pharmacokinetic profile of endogenous insulin secretion emerged as a magic bullet in the treatment of patients with type 1 diabetes. However, although insulin analogues have pharmaceutical properties, such as pharmacodynamic stability, reproducibility of action, and a more physiological timing of action, which could possibly facilitate insulin use, the results obtained in clinical practice have not been as good as expected. Like all clinical decisions, the decision regarding which insulin would be better for the patient should be, if possible, evidence based. Here, we briefly discuss evidence for the use of insulin analogues and the different views with respect to the available evidence that lead to different interpretations and decisions regarding the use of this new technology

    Associação da percepção do peso corporal com a qualidade da dieta de adolescentes brasileiros

    Get PDF
    Objective: To evaluate the association between body weight perception and quality of diet among Brazilian adolescents. Methods: The sample was composed of 71,740 adolescents aged from 12 to 17 years-old enrolled in the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes - ERICA), carried out during 2013-2014. Body weight perception was self-reported. Food consumption was assessed by food record and quality of diet index for Brazilian adolescents (DQIA-BR) was calculated, considering the balance, diversity, and diet composition. The quality of diet was compared according to weight perception for the entire sample and after stratification by nutritional status. Linear regression models were used to assess the association between body weight perception and quality of diet. Results: Among the studied adolescents, 14.7 and 30.3% reported to be underweight or overweight in relation to their desired weight, respectively. Those who perceived themselves as overweight had lower quality of diet (DQIA-BR=16.0 vs. 17.4 points; p<0.001). After stratification by BMI, adolescents with normal weight (DQIA-BR=15.3 points) or overweight (DQIA-BR=16.1 points), but who perceived themselves as overweight showed lower quality of diet when compared to their peers. In adjusted analysis, overweight perception (β= -0.51; 95%CI -0.77; -0.24) was associated to lower quality of diet. However, this association was no longer significant after stratification by BMI status. Conclusions: Body weight perception can influence the consumption of healthy foods and the quality of diet, especially for those who consider themselves overweight. However, this association is influenced by nutritional status.Objetivo: Avaliar a associação entre percepção de peso corporal e qualidade da dieta de adolescentes brasileiros. Métodos: A amostra estudada foi composta de 71.740 adolescentes de 12-17 anos participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) realizado entre 2013 e 2014. A percepção do peso corporal foi avaliada por questionário autoaplicável; o consumo alimentar, por recordatório alimentar; e a qualidade da dieta pelo índice de qualidade da dieta de adolescentes brasileiros (IQDA-BR), considerando o equilíbrio, a diversidade e a composição da dieta. A qualidade da dieta foi comparada de acordo com a percepção do peso para toda a amostra e após estratificação por índice de massa corpórea (IMC). Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar a associação entre distúrbios na percepção do peso e qualidade da dieta. Resultados: Entre os adolescentes, 14,7 e 30,3% percebiam-se abaixo ou acima do peso, respectivamente. Aqueles que se percebiam acima do peso apresentaram menor qualidade da dieta (IQDA-BR=16,0 vs. 17,4 pontos; p<0,001). Após estratificação por IMC, adolescentes com peso normal (IQDA-BR=15,3 pontos) ou excesso de peso (IQDA-BR=16,1 pontos), mas que se percebiam como acima do peso, apresentaram pior qualidade da dieta se comparados ao demais. Em análise ajustada, perceber-se acima do peso (β= -0,51; intervalo de confiança de 95% - IC95% -0,77; -0,24) foi associado a pior qualidade da dieta, porém essa associação perdeu significância após a estratificação por IMC. Conclusões: A percepção do peso corporal parece influenciar o consumo de alimentos saudáveis e a qualidade da dieta principalmente daqueles que se consideram acima do peso, contudo essa associação é influenciada pelo estado nutricional

    Bariatric surgery in the treatment of obesity: impacts on bone metabolism

    Get PDF
    A obesidade é um problema de saúde pública de proporções epidêmicas que atinge parte significativa da população mundial. O aumento da morbidade associada à obesidade é particularmente importante por estar relacionado com o aumento no risco de doenças crônicas não transmissíveis. Dietoterapia e estímulo à prática de atividades físicas, associados à terapia comportamental, constituem a abordagem inicial do problema, que pode incluir o uso de medicamentos antiobesidade. Esgotadas as chances de sucesso do tratamento clínico, indica-se o tratamento cirúrgico. Além do benefício de significativa redução de peso, a cirurgia bariátrica se associa com redução na incidência de diabetes, melhora da dislipidemia e redução de mortalidade. Entretanto, paraefeitos da cirurgia bariátrica devem ser considerados, os quais podem ocorrer tanto em curto prazo quanto tardiamente. Alterações no metabolismo do cálcio e da vitamina D e perda de massa óssea no pós-operatório são efeitos adversos importantes que têm sido relatados nos últimos anos. A deficiência da vitamina D leva à diminuição da absorção intestinal de cálcio, redução da calcemia, seguida de elevação do paratormônio, que determina então aumento da mobilização do cálcio ósseo e diminuição da sua eliminação renal, juntamente com aumento na depuração do fosfato. Indivíduos obesos que se submetem a procedimentos que promovem restrição e/ou disabsorção de nutrientes são os que apresentam maior risco de alterações no metabolismo do cálcio, fósforo e deficiência de vitamina D. A perda de massa óssea se inicia já nos primeiros meses de pós-operatório As técnicas cirúrgicas que causam disabsorção constituem-se em risco elevado para desenvolvimento de doenças ósseas. Entretanto, há estudos demonstrando alterações no metabolismo ósseo em técnicas puramente restritivas. Em relação ao risco de fraturas, sabe-se que baixo peso corporal é fator de risco para fraturas, principalmente em idosos. Entretanto, poucos estudos têm demonstrado a ocorrência de fraturas após a cirurgia bariátrica, os quais apresentam resultados controversos. Com base nesta revisão, a cirurgia bariátrica está associada com redução na absorção de cálcio, deficiência de vitamina D, perda de massa óssea e, possivelmente, aumento no risco de fraturas.Obesity is a public health problem of epidemic proportions that affects a significant portion of the world population. The increase of morbidity associated with obesity is particularly important because it is related to increased risk of chronic diseases. Diets and stimulation to physical activity, in association to behavioral therapy, are the initial approach to the problem, which may include the use of pharmacological agents. Exhausted the chances of success of clinical treatment, surgical treatment is indicated. Besides the benefit of significantly weight reduction, bariatric surgery is associated with reduction in the incidence of diabetes, dyslipidemia and mortality. However, adverse effects of bariatric surgery should be considered, which can occur both in the short term, as in the long term. Changes in calcium and vitamin D metabolism and bone loss in post-operative care are significant adverse effects that have been reported in recent years. Deficiency of vitamin D leads to decreased intestinal calcium absorption, reduced calcium levels and parathyroid hormone rise, determining increased bone calcium mobilization and decreased renal elimination, along with increased phosphate clearance. Obese subjects who undergo procedures that promote restriction and/or malabsorption of nutrients are at greatest risk of changes in the metabolism of calcium, phosphorus and vitamin D deficiency Bone loss begins in the first months after surgery. Surgical techniques that cause malabsorption are at the higher risk levels for developing bone diseases. However, there are studies demonstrating changes in bone metabolism in purely restrictive techniques. Regarding fractures risk, it is known that low body weight is a risk factor for fractures, especially in the elderly. However, few studies have demonstrated the occurrence of fractures after bariatric surgery, which is controversial. Based on this review, bariatric surgery is associated with reduced calcium absorption, vitamin D deficiency, bone loss and possibly increased risk of fractures
    corecore